Biofarmacêutica Biomm vê prejuízo aumentar no trimestre

Publicado em 13/11/2018
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A biofarmacêutica Biomm obteve no terceiro trimestre de 2018 um prejuízo líquido de R$ 10 milhões, um aumento de 5% em relação à perda de R$ 9,4 milhões registrada no mesmo período de 2017.

A empresa, que havia divulgado os resultados na sexta-feira (9), reapresentou os resultados nesta segunda-feira (12), após fazer alterações nos dados sobre composição do capital social.

O resultado foi prejudicado pela despesa operacional de R$ 8,7 milhões, que cresceu 14%, e superou a receita da companhia, que totalizou R$ 753 mil, alta de 16,3 vezes ante os R$ 46 mil do terceiro trimestre de 2017.

A despesa financeira líquida da Biomm recuou 37%, para R$ 1,2 milhão, com o avanço de 27% da receita financeira, que somou R$ 4,5 milhões. A companhia está em estágio pré-operacional e terminou de construir uma fábrica na cidade de Nova Lima, em Minas Gerais. O local será destinado à produção e comercialização de insulina e proteínas terapêuticas por engenharia genética (biofármacos).

O início das operações ainda depende de a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o registro dos produtos que quer fabricar. Na quinta-feira (8), a Biomm informou que a autarquia indeferiu o pedido para registro do InsuBIOMM Insulina Humana Recombinante NPH e R.

Por outro lado, em julho, a Anvisa aceitou o pedido de registro do Glargilin, nome comercial para o biossimilar da insulina glargina, e a empresa iniciou o processo de autorização de preço do produto junto à Câmara de Regulação de Mercado de Medicamentos (CMED). A Biomm também conseguiu o deferimento, pela Anvisa, do pedido de registro do aparelho inalador do Afrezza, em abril, faltando a aprovação da cápsula que contém a insulina utilizada no aparelho.

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