Indústria farmacêutica cresce a cada ano e caminha na contramão da crise

Publicado em 03/01/2019
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Setor registrou, em 2016, faturamento de R$ 68,5 bilhões no Brasil, com a venda de 4,5 bilhões de embalagens de produtos. 

 

O mercado de indústrias farmacêuticas cresce consideravelmente, ao contrário de muitos setores industriais no Brasil. Mesmo diante da instabilidade econômica no país, o mercado é impulsionado. Tal ascensão ocorre por alguns fatores: aumento da expectativa de vida da população, maior preocupação com a saúde, crescimento no mercado de genéricos, lançamento de novos produtos, avanço da biotecnologia, entre outros.

De acordo com dados do Guia 2017 da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), o Brasil ocupa a 8ª posição no ranking mundial do mercado farmacêutico. A expectativa é que em 2021 o país alcance a marca de 5º maior mercado industrial farmacêutico do mundo.

O faturamento aponta números extremamente positivos. Segundo o Anuário Estatístico do Mercado Farmacêutico 2016, publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), a indústria registrou faturamento de R$ 63,5 bilhões em território nacional, com venda de 4,5 bilhões de embalagens de produtos. Números somente de 2016.

Novas direções:
O mercado é dinâmico, portanto, para que as indústrias possam continuar em viés de crescimento, é muito importante que possuam visão de progresso. Acompanhar essas movimentações e necessidades é imprescindível, para que seja possível traçar novas direções para as tendências que venham a surgir.

E é exatamente isso que as indústrias farmacêuticas brasileiras buscam. Segundo o ranking do anuário "Valor Inovação Brasil 2018" o setor farmacêutico é o 2º de maior investimento em inovações no país.

Segundo estudo publicado pela Boston Consulting Group (BCG), empresa de consultoria, as indústrias precisam sempre buscar alternativas para dar continuidade no crescimento do setor.

Confira algumas dessas alternativas:
1. Desenvolvimento de medicamentos biológicos;
2. Desenvolvimento de medicamentos biossimilares;
3. Inovação incremental, por meio do desenvolvimento de melhorias para um produto ou novas aplicações para moléculas que já existem;
4. Inovação radical, por meio do desenvolvimento de novos produtos;
5. Consolidação e união de forças entre as indústrias fabricantes de genéricos;
6. Internacionalização das operações das indústrias brasileiras;
7. Diversificação e ampliação do portfólio.

FONTE

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