Falta de respeito ao lidar com os empregados, quebra de confiança e exigir demais da equipe são as atitudes de chefias que mais fazem profissionais considerarem trocar de emprego mesmo quando eles gostam do trabalho.  Os dados são de um levantamento feito nos Estados Unidos com mil empregados em tempo integral ou parcial, realizado pela empresa de pesquisa Harris. 

Mais da metade (53%) considera que o maior pecado cometido por um gestor é tratar mal os funcionários que estão em níveis mais juniores que o seu. Fazer promessas e deixar de cumpri-las (46%), sobrecarregar a equipe (42%) e ter expectativas pouco realistas dos funcionários (42%) também estão entre os comportamentos mais citados como motivadores para buscar outro emprego apesar de o trabalho atual ter pontos positivos. 

Outros pontos lembrados por mais de 30% dos participantes são demonstrar favoritismo dentro da equipe, fofocar demais sobre os colegas, ser crítico demais dos empregados, ser incapaz de delegar e não ouvir a opinião dos funcionários. Na comparação com profissionais homens, mulheres se mostraram menos dispostas a aguentar chefes que tratam mal os subordinados e que assumem o crédito pelo trabalho alheio. 

Para Emmett McGrath, presidente da Yoh, os gestores têm um papel importante para a atração e a retenção de profissionais na empresa. "Com a redes sociais e com os vários sites de avaliação de empregadores, é mais fácil e mais rápido que o comportamento ruim de gestores se torne público", diz.

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