A baixa autoestima é presente na vida de muitas pessoas e, advém da dificuldade em aceitar-se e pouco amor-próprio, seja com relação ao seu papel profissional ou relacionamento pessoal, causando inúmeros transtornos àqueles que vivenciam esse estado.

Os principais sintomas de que a baixa autoestima está te dominando são: sensação de vazio, sentimento de inferioridade, distimia, tristeza imotivada, medo recorrente de ser rejeitado, excluído ou abandonado, preocupação excessiva com o que os outros pensam sobre você, sensação de que é impossível ser feliz e de não ser merecedor de que coisas boas aconteçam em sua vida.

Ao identificar-se com um ou mais sinais, confira as estratégias para levantar sua autoestima:

Questione-se sempre: Ao enfrentar situação delicada ou que lhe cause desconforto, preste atenção ao que está realmente sentindo. Quando temos amor próprio e respeitamos a própria a vida, é natural questionar-se: o que estou sentindo? Quero ou não quero tal coisa/ situação? Isso me faz bem ou mal? Meu SIM é sincero ou na verdade significa NÃO?  Conhecer seus limites e respeitar-se são condições fundamentais para ser e agir como uma pessoa autoconfiante, equilibrada e realizada em sua vida.

Assuma suas características: Viva o que você realmente é. Aceite o fato de que não somos originalmente problemáticos, pois isso apenas reforça a percepção equivocada de que temos que ser “perfeitos”. Ninguém é “melhor ou pior” do que ninguém, apenas temos características diferentes. Exemplo: o perfeccionismo pode ser percebido como algo disfuncional para alguns e ser funcional para outros. Quem está certo? Ambos estão, pense nisso! Tal fato se repete diariamente com nossos outros atributos. Quão menos autocriticar suas características, será mais fácil aceita-las, lidar positivamente e rentabilizá-las.

Valorize suas qualidades: Alguns acreditam que não devem falar sobre suas qualidades, com receio de parecer uma atitude prepotente ou arrogante. É fundamental enxergar e aceitar seus pontos positivos e assim, manter a autoconfiança e amor-próprio de forma saudável. Experimente inicialmente, listar tudo aquilo que você acredita que faz bem, em termos de atitudes, habilidades e comportamentos. Em seguida, peça um feedback aos seus familiares, amigos e colegas de trabalho. Pergunte: Em sua opinião, quais são minhas melhores qualidades? O que pode ser melhorado? Desta forma, terá uma validação de suas qualidades e pontos a desenvolver. Simples assim!

Abandone o vitimismo: Em alguns casos, não é consciente e nem intencional, mas, a pessoa com baixa autoestima tende a posicionar-se como vítima das pessoas e situações. Tal atitude surge do fato de não querer, dever ou acreditar que pode ou deva responsabilizar-se por sua própria vida, assim, a terceiriza, “culpando” outros.

Foco e poder em si para dizer NÃO: A pessoa com baixa autoestima, mantém a crença de que “necessita” agradar a todos com quem se relaciona. Essa atitude visa evitar conflito, ter que posicionar-se e ser rejeitada. Sua principal justificativa é: “Não sei dizer não aos outros”. Isso não expressa à verdade! Experimente pedir um bom valor de dinheiro emprestado a ela. O ponto é identificar em quais situações e, o que a faz hesitar em negar algo a alguém.

É comumente observado nesses casos que, a pessoa diz mais SIM que de fato significam NÃO, contrariando sua própria vontade, desejos e objetivos.

Autocobrança para que? Ocorre frequentemente no papel profissional para aqueles que estabelecem um alto nível de exigência em função de perseguir a “perfeição” em tudo o que fazem. Tal comportamento gera insegurança, insatisfação, frustração e por vezes, em busca do PERFEITO, a pessoa não consegue entregar o FEITO. Ocorre também no papel pessoal, principalmente nos relacionamentos: afetivos e sociais, que tem como características: dependência, cobrança e carência e não uma relação baseada na parceria. Pessoas inseguras e com autoestima baixa, vivem o descontentamento eterno em função disso, pois acreditam que nunca estão recebendo o necessário, tornando-as inseguras e críticas consigo e com os outros.

Viva intensamente: Atitude fundamental para elevar a autoestima, que inferirá positivamente em sua qualidade de vida. Significa trazer o foco e poder para sua vida, rebaixar a autocrítica e constatar a beleza e o valor de cada momento e, não apenas valorizar somente os grandes feitos que elevam naturalmente a autoestima.

Lide com suas insatisfações: Programe pausas reflexivas semanais, faça um balanço de suas decisões e ações, visando identificar seus atuais focos de insatisfação. Desta forma, você visualiza o real cenário em que vive, resolve o que está sabotando sua felicidade, tomando as ações necessárias para restabelecê-la.

Assuma o seu valor pessoal/ profissional: Porque não manter sua autoimagem como sendo alguém singular, diferente e especial? Tal atitude é fundamental para a manutenção de uma autoestima saudável em qualquer papel em que atue.

Pare de se autosabotar: A forma mais comum observada se dá através do círculo vicioso:-> Baixa autoestima -> Pensamentos negativos -> Alta ansiedade & Baixa performance -> Erros recorrentes -> Culpa -> Baixa autoestima.

Outra forma é o hábito de comparar-se a outras pessoas em diversas situações. Considerando que cada um de nós é único, qual o propósito de comparar-se a diferentes pessoas? Ficar desmotivado e inerte? Para muitos é incompreensível a razão e lógica desse comportamento, mas mesmo assim, ele é atuado, gerando sofrimento existencial, frustração; além de desestimular ações persistentes em prol de um objetivo, devido à autorotulação: Eu sou melhor ou pior do que fulano, logo..... (usa uma justificativa).

Sadio e positivo é comparar-se consigo mesmo, motivando-se a superar-se a cada novo desafio pessoal ou profissional enfrentado.

 

Aviso: Os textos e conteúdos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do About Me.