Elas hoje são praticamente a porta de entrada da Internet para muitos. No entanto, o que podemos esperar das redes sociais nos próximos anos? Será que as plataformas vão mudar ou permanecerão as mesmas?

Se pudermos olhar o histórico delas como base para análise, podemos supor que elas mudarão drasticamente. Basta ver o cenário há 10 anos atrás. Em 2010, o Orkut ainda era a grande rede social do Brasil e quase ninguém estava no Twitter.

No entanto, agora há até o TikTok, uma rede social nova que ameaça o reinado do Instagram e do Facebook.

Mas e aí, quais são as tendências das redes sociais nos próximos anos? Vejamos abaixo!

O surgimento de várias redes sociais nos próximos anos

Um dos principais elementos que deveremos ver surgir no mercado social nos próximos anos é o surgimento de mais redes sociais. Afinal, o mundo vem mostrando que ainda há muito o que criar dentro do setor.

Pode não parecer, especialmente porque o Facebook dominou o cenário nos últimos anos, mas o TikTok realmente chegou para causar uma mudança de paradigma nas redes sociais.

Não só a rede começa a rivalizar com o Facebook e o Instagram na faixa do público jovem, como tem tido um impacto cultural mais significativo. Pela primeira vez em anos, as grandes tendências, os memes e os hábitos de consumo não são mais ditados exclusivamente no Facebook ou Instagram, mas agora também são ditados pelo TikTok.

Por isso, é importante ter em mente que a tendência é que nós vejamos mais redes sociais nos próximos anos. Não tanto redes “de nicho”, como “redes para gamers”, “redes para amantes de cinema”, mas sim novas redes sociais com alguma estratégia inovadora.

O aumento da privacidade nas redes sociais

Que jogue a primeira pedra quem nunca quis espionar o Direct do Instagram de um crush ou conhecido. No entanto, é claro que pensar e fazer são coisas completamente diferentes.

Dito isso, é fato que as redes sociais prosperam em cima da natural curiosidade humana. Basta ver a história do Facebook e entender qual a motivação por trás da sua criação, por exemplo.

Além de um dos principais motivadores de engajamento, a curiosidade é também um dos grandes motivadores da segmentação de marketing, algo que é vital para o funcionamento das redes.

No entanto, com as recentes polêmicas sobre vazamento de dados das pessoas no Facebook, a opinião pública mudou. Agora, a perspectiva é que haja maior privacidade e aumento da segurança das informações das pessoas nas redes.

Por isso, veremos algumas novas propostas para controlar os dados dos usuários e impedir que as empresas tenham acesso facilitado a eles.

A realidade virtual como elemento de base das redes

Por enquanto, a realidade virtual ainda é coisa do futuro. Apesar de alguns jogos a usarem no momento, a tecnologia ainda não está realmente difundida e não há grandes usos dela para o cotidiano.

No entanto, isso não significa que a situação será imutável. Pelo contrário, grandes players do mercado estão investindo muito para mudar a situação. Por isso, deveremos ver mais realidades virtuais nas redes sociais nos próximos anos.

Um exemplo disso é o Facebook. A rede comprou uma das principais desenvolvedoras da área e já fez algumas apresentações com a realidade virtual. Qual será o uso disso, ainda não sabemos. Pode ser um mundo como o livro e filme Jogador Nº1, mas pode ser também apenas uma tecnologia para reuniões de trabalho. A ver o que acontecerá no futuro.

Menos likes, mais engajamento nas redes sociais

É difícil prever exatamente como será a Internet no futuro, mas é seguro afirmar que frases como “Se gostou do conteúdo, deixe um like” estão com os dias contados. Isso porque há um movimento significativo das redes contra as chamadas “métricas da vaidade”.

Um exemplo disso é o Instagram, que já tirou de cena o número de curtidas nas fotos dos usuários. Não só as pessoas aprenderam como burlar o sistema de usar os likes para medir o valor da imagem, como a métrica em si nunca foi muito boa para medir engajamento.

A busca por conteúdos que causem engajamento, no entanto, vai continuar. O que resta saber é como as redes sociais passarão a definir o termo.

A humanização das marcas será mais evidente

Por fim, uma tendência que deverá se intensificar nas redes sociais nos próximos anos é a humanização das marcas. Em vez de falar com a Coca-Cola, você falará com o João. Em vez de curtir o post do McDonald’s, curtirá o post da Maria.

Muitas marcas já começaram a escolher seus rostos e colocaram pessoas como suas imagens para criar um vínculo maior com o público. Aos poucos, a tendência é que mais empresas façam isso.

E aí, o que você acha do cenário das redes sociais nos próximos anos? Está animado com a perspectiva ou não? Conte pra gente em um comentário abaixo!