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Seis razões que valorizam o papel da farmácia no autocuidado

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Seis razões que valorizam o papel da farmácia no autocuidadoEste sábado, 24 de julho, marca as celebrações do Dia Internacional do Autocuidado – uma prática particularmente desafiadora no Brasil com uma cultura de prevenção frágil. É aí que entra o varejo farmacêutico. Segundo a Abrafarma, o setor registra, por mês, uma média de 4 milhões de atendimentos de clientes em busca de orientações sobre o uso de medicamentos.

Nessa data especial, separamos seis razões que justificam a relevância das farmácias.

Cultura da automedicação

Um estudo da Veja Saúde e do núcleo de Inteligência Mercado do Grupo Abril, com apoio da Associação Brasileira de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip), revelou que quase 70% dos participantes ampliou a preocupação com a revisão de seus hábitos e o autocuidado. Em contrapartida, levantamento do Conselho Federal de Farmácia (CFF) aponta que 77% dos brasileiros declaram que utilizam remédios por conta própria, sendo que 1/4 cultivam esse hábito pelo menos uma vez por semana.

Indisciplina no tratamento

De acordo com o Ministério da Saúde, entre adultos brasileiros que consomem medicamentos, seis em cada dez (63%) não cumprem o tratamento de forma completa. As causas estão associadas à descontinuidade de acesso, à falta de acompanhamento profissional e à utilização de medicamentos muitas vezes ao dia.

Dificuldades na gestão

Também segundo o Ministério, 82% dos pacientes que usam mais do que cinco medicamentos no SUS convivem com problemas relacionados à omissão de doses ou à frequência e horários incorretos. A situação agrava-se quando se constata que 83% precisam fazer essa administração sozinhos, dos quais 42% alegam dificuldades para ler o que está escrito na embalagem e 20% esquecem de ingerir os remédios.

MIPs isentos de receita, mas não de riscos

Estima-se que os eventos adversos a medicamentos acometem 6,6% da população, o que totaliza 7 milhões de brasileiros. Mas esse percentual atinge 28% entre os que se automedicam.

Uma verdadeira doença crônica

Os eventos adversos entre os que se automedicam são mais comuns que algumas doenças crônicas e só perdem em incidência para diabetes e hipertensão.

Graf 24.07

Custo para a saúde pública

O Hospital das Clínicas de Porto Alegre indica que problemas com medicamentos respondem por 14,6% dos atendimentos de urgência na rede pública. Desse volume de consultas, 58% levam à internação. São 113 mil leitos ocupados diariamente. O custo anual para o SUS chega a R$ 8,7 bilhões. Mas os gastos com a morbidade decorrente do uso de remédios alcançam US$ 18 bilhões, conforme sinalizou o estudo da International Society for Pharmacoeconomics and Outcomes Research (ISPOR). Isso equivaleu a 51% do orçamento do Ministério da Saúde em 2018.

Campanha

Atenta a esse cenário, a Abrafarma, por exemplo, deu início a uma campanha nacional de conscientização sobre o autocuidado e engajou as 26 redes de farmácias associadas nessa iniciativa. Além de um vídeo, a entidade elaborou uma cartilha a ser distribuída aos clientes do varejo.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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