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Rastreabilidade de medicamentos continua sem evolução

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Rastreabilidade de medicamentos continua sem evolução

Realidade preocupante para todo o setor farmacêutico. O Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM), que prevê a rastreabilidade dos remédios do fabricante até a chegada ao paciente no varejo, se tornará lei em abril de 2022. Mas ainda sem uma Instrução Normativa da Anvisa, indústrias, distribuidoras e redes de farmácia estão de braços cruzados, conforme apontou a última enquete do Panorama Farmacêutico.

Dos 2.914 leitores que manifestaram sua opinião, 38% (1.119) relataram que sua empresa sequer deu início à adequação. O processo está paralisado segundo 9% (276) dos profissionais e lento de acordo com 24% (691). Apenas 28% (828) destacaram o estágio avançado.

Detalhe: especialistas apontam que a adaptação à nova norma gira em torno de um ano. Se os prazos não forem cumpridos, farmacêuticas correm risco de ter suspensa a circulação de suas mercadorias no mercado nacional, com impacto imediato em toda a cadeia produtiva.

A Anvisa, porém, sinalizou nesta semana que conduzirá os processos relativos à rastreabilidade e serialização dos medicamentos a partir de outubro, começando por 5% dos lotes. Até novembro, 10% dos lotes deverão ser controlados pelo novo sistema e a totalidade a partir de abril. Promessa de uma verdadeira corrida contra o relógio.

Estágio adiantado

Apesar do cenário de apreensão, algumas companhias anteviram as dificuldades e adiantaram os trabalhos. É o caso da Hypera Pharma, que contratou as soluções da rfxcel – membro do grupo italiano Antares Vision e líder global em gerenciamento de supply chain e rastreabilidade.

Os trabalhos da rfxcel envolverão os níveis 4 e 5 do processo de rastreabilidade de medicamentos. O nível 4 diz respeito às integrações dos sistemas internos e às conexões externas com parceiros de negócios – incluindo distribuidores e dispensadores. Já no nível 5, serão configuradas as tecnologias da indústria para gerar relatórios de compliance, destinados aos órgãos reguladores como a Anvisa.

“Nossas soluções contribuem para integrar todos os parceiros comerciais da cadeia de suprimentos – fabricantes, atacadistas, distribuidores e dispensadores. E graças ao uso intensivo da computação em nuvem, permitimos que as empresas do canal farma estejam enquadradas, inclusive, aos requerimentos regulatórios de outros países”, comenta Thiago Alegreti, gerente de contas da companhia na América Latina.

25.07

Nova enquete

A enquete que está no ar propõe um debate sobre novas ferramentas de vendas que ganharam relevância em tempos de distanciamento social. Os serviços de drive-thru e de Clique-Retire continuarão a ser relevantes, seguirão em expansão ou simplesmente sucumbirão na pós-pandemia?

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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