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Uso da melatonina como suplemento é aprovado pela Anvisa

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O uso da melatonina, conhecida como hormônio do sono, para a formulação de suplementos alimentares foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), por meio da Diretoria Colegiada (Dicol), na quinta-feira, 14. O consumo foi autorizado a pessoas com idade igual ou superior a 19 anos e em dosagem que não ultrapasse 0,21 mg diárias. Alegações de benefícios associadas ao consumo do suplemento à base da substância, porém, não foram aprovadas.

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Com a decisão, a melatonina fica disponível, sem receita, como um suplemento alimentar, categoria de produtos destinada à complementação da dieta de pessoas saudáveis com substâncias presentes nos alimentos, incluindo nutrientes e substâncias bioativas, onde está enquadrada funções metabólicas bem caracterizadas. Ao redor do mundo, essa já era uma realidade para diversos países, como os Estados Unidos.

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Os suplementos de melatonina devem conter advertência de que não devem ser consumidos por gestantes, lactantes, crianças e pessoas envolvidas em atividades que requerem atenção constante. Quem tiver enfermidades ou usar medicamentos deve consultar seu médico antes de consumir a substância.

Também foram autorizados outros 40 novos constituintes de suplementos alimentares, como a membrana da casca de ovo, como fonte de ácido hialurônico, glicosaminoglicanos e colágeno, e extrato de laranja moro, como fonte de antocianinas.

O que é melatonina?

A melatonina é um hormônio produzido naturalmente no cérebro humano, mais especificamente pela glândula pineal. Ela auxilia no ciclo vigília-sono, ao indicar para os órgãos que a noite chegou.?Por isso, é comumente associada ao tratamento de insônia.

A substância pode ser encontrada em pequenas concentrações em alimentos como morango, cereja, vinhos e carne de frango, por exemplo. Ela ?também pode ser produzida sinteticamente.

Em entrevista ao Estadão, a endocrinologista Suemi Marui explicou que “alterações do sono como, por exemplo, insônia e sonolência, levam a diversas modificações hormonais, metabólicas, neurológicas e psicológicas”. A médica, porém, disse não haver comprovações científicas dos benefícios de se tomar melatonina sintética para essas alterações. Efeitos colaterais do consumo indevido da substância são “dor de cabeça, confusão mental, tontura e náuseas”, alerta.

Suemi destacou que a produção natural de melatonina depende do padrão de sono-vigília de cada um. “O sono deve ser reparador, significando não acordar cansado”, resume. A indicação dela é a de que, quando o cansaço parecer constante, busque-se um médico. “Doenças que causam alterações no sono como, por exemplo, problemas da tireoide, apneia do sono e depressão devem ser investigadas e não tratadas com melatonina, que pode atrasar o diagnóstico.”

Fonte: Diário de Cuiabá

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