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Medicamento para obesidade eleva lucro da Lilly

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Medicamento para obesidade
Foto: Divulgação

 

A Eli Lilly previu para 2024 um lucro acima das estimativas devido ao aumento da demanda por seu medicamento para obesidade Zepbound, recentemente aprovado. Segundo a farmacêutica, o remédio ajudou a reduzir os sintomas de uma doença hepática gordurosa comum e difícil de tratar em um estudo em estágio intermediário. As informações são do portal Terra.

As vendas do Zepbound atingiram US$ 175,8 milhões nas primeiras semanas após seu lançamento, no início de dezembro, depois de ter sido aprovado pela FDA em novembro.

A farmacêutica disse que expandirá sua produção, mas, dado o tempo necessário para colocar a nova capacidade totalmente em operação, a empresa espera que a demanda por seus medicamentos para diabetes e obesidade Mounjaro e Zepbound supere a oferta em 2024.

A Lilly disse que espera lucros ajustados para 2024 de US$ 12,20 a US$ 12,70 dólares por ação. As vendas do Mounjaro no trimestre subiram de U$S 279,2 milhões no ano passado para US$ 2,21 bilhões.

A demanda explosiva pelo Mounjaro, que também havia sido usado sem prescrição médica para perda de peso, e agora pelo Zepbound, levou a uma onda de compras de ações da Lilly, impulsionando o valor de mercado da farmacêutica para mais de US$ 600 bilhões.

Medicamento para obesidade está sendo testado para novos tratamentos

A Lilly e sua principal rival no mercado de obesidade, a Novo Nordisk, estão testando seus tratamentos para outros benefícios à saúde, como apneia obstrutiva do sono e doença renal crônica, para garantir uma cobertura mais ampla para os medicamentos.

A farmacêutica informou que a tirzepatide, o princípio ativo do Zepbound e do Mounjaro, também atingiu o objetivo principal em um estudo sobre um tipo de doença hepática gordurosa agora chamada de esteatohepatite associada à disfunção metabólica, ou Mash na sigla em inglês.

O medicamento ajudou até 74% dos pacientes a obter ausência da doença sem piora da cicatrização do fígado em 52 semanas, em comparação com 13% dos pacientes que receberam placebo. A empresa não forneceu mais detalhes, mas um banco de dados de ensaios clínicos informou que os pacientes do estudo apresentavam fibrose em estágio 2 ou 3.

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