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Indústria farmacêutica brasileira detém 33% do faturamento

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Indústria farmacêutica brasileira detém 33% do faturamento
Foto: Freepik

A indústria farmacêutica brasileira segue soberana no ranking de vendas ao varejo. Segundo análise da Close-Up International, dos R$ 139,4 bilhões movimentados pelo setor nos últimos 12 meses até fevereiro deste ano, R$ 46,8 bilhões originaram-se das dez empresas nacionais mais bem colocadas.

O resultado equivale a 33% do faturamento. Aliás, o Brasil aparece em destaque logo no começo da tabela. Afinal, o top cinco é formado majoritariamente por empresas nacionais e o pódio é totalmente verde e amarelo.

Brasileiras lideram mercado nacional
(em bilhões de R$ nos últimos 12 meses até fev/2024 – R$ desconto)

Brasileiras lideram mercado nacional
* Fonte: Close-Up International

Indústria farmacêutica brasileira tem domínio ameaçado?

Apesar de bem na fita, a indústria farmacêutica brasileira viu seus concorentes multinacionais, tanto do mercado farmacêutico como do segmento de cuidados pessoais, crescerem de forma mais acelerada.

Das dez fabricantes que tiveram a maior evolução percentual em relação aos 12 meses anteriores, sete são empresas com matrizes no Exterior.

Top 10 companhias que mais cresceram
(maior evolução percentual nos últimos 12 meses até fev/2024 – em R$ desconto)

Top 10 companhias que mais cresceram
* Fonte: Close-Up International

Momento atual das quatro primeiras colocadas

As quatro representantes da indústria farmacêutica brasileira que encabeçam o ranking são responsáveis por 23% da receita gerada em farmácias. Mas enquanto Grupo NC e Eurofarma evoluíram dois dígitos – 13,4% e 11,1% – a Hypera Pharma teve o tímido incremento de 7,8%.

A Hypera, aliás vem convivendo com incertezas, especialmente após a queda na lucratividade no ano passado. Só nos últimos três meses de 2023, a receita líquida caiu 13%, o que teria sido reflexo do recuo nas vendas de antigripais e analgésicos. A oscilação que afetou o varejo, com escassez de crédito para redes pequenas e médias, também teria comprometido a formação de estoque.

Enquanto isso, a Eurofarma aproxima-se da segunda colocada. Seu desempenho teve como principais âncoras as unidades de prescrição, em especial de medicamentos oncológicos, genéricos e OTC. As aquisições de marcas e licenças da Sanofi concretizadas no segundo trimestre de 2023 – além da Genfar, Valda e Medimetriks – agregaram R$ 389 milhões à receita líquida.

Já o Aché, cuja alta foi de apenas 2,4%, procura apostar em parcerias com universidades e startups na busca por medicamentos inovadores que a diferenciem da concorrência. O programa Biosphera, um de seus braços de inovação aberta, tem nove projetos no pipeline.

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