A importância dos indicadores de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais já não é mais novidade ou prática recente para ninguém. São inúmeros impactos, diretos e indiretos, na saúde econômica das empresas. Um deles e com significativo impacto, refere-se ao FAP – Fator Acidentário de Prevenção.

Lembro, como já o fiz em outras ocasiões, tratar-se do único imposto flexibilizado pelo Governo: quem acidenta/adoece menos seus empregados, paga menos. Na outra ponta, uma taxa de acidentalidade alta resultará num aumento do imposto, podendo chegar a 100%.

No Brasil, as empresas que apresentarem um FAP maior que 1 poderão fazer parte da parte “ruim” da curva de Gauss quando comparadas com empresas de mesma CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas, e, terem negada ou cancelada sua certificação OHSAS – Occupational Health and Safety Assessment Series.

Assim, a gestão voltada à prevenção e promoção da saúde do trabalhador, além de proporcionar ganhos financeiros, será, em muito pouco tempo, um cartão de visitas comercial, das empresas. Ter um FAP baixo poderá ser o diferencial numa licitação ou concorrência.

A FIESP, em parceria com CIESP, SESI e SENAI, lançou a cartilha “FAP-RAT-NTEP: Efeitos na Gestão Empresarial”. Trata-se de excelente material com as orientações necessárias para a condução destes assuntos.

A Cartilha teve distribuição gratuita e está disponível para download em http://migre.me/t59uJ