Todo o conflito é o resultado do confronto entre dois polos, duas visões ou dois partidos, ou seja, de dois interesses opostos entre o que duas pessoas acreditam ser certo ou errado diante de uma dada situação.

No entanto, no andamento da vida, os atritos, as fricções, são bastante naturais uma vez que fazem parte do próprio dinamismo da vida.

Sendo assim, o que importa é a atitude que está por trás do conflito, ou seja, se nossa atitude conflitante for motivada pela arrogância, pelo orgulho, pela vaidade, isto é, por nosso egoísmo, estaremos traçando para nós mesmos um encadeamento de causa e efeito negativo, cujo rumo é impossível prever, mas se nossa atitude conflitante tiver por motivação a busca do que é justo para todos os envolvidos naquela questão, é muito possível que a lei da causa e efeito sorria para nós.

Saber esperar exige muita força e inteligência.

Deve haver força para determos os impulsos irracionais que querem nos forçar a agir cegamente; e deve haver inteligência para saber reconhecer que uma dada situação não nos é favorável e que seria imprudente e ineficaz tentar qualquer forma de ação.

Mas a atitude de espera deve ser bem compreendida!

Ela não pode ser confundida com uma espera passiva de mudança de circunstâncias.

A espera deve ser um período no qual nos preparamos cuidadosamente até o ponto em que a nossa inteligência nos disser que o momento de atuar chegou.

Nesse sentido, esperar significa nutrir-se de novas informações, desenvolver habilidades ainda não exercidas, aperfeiçoar competências e fortalecer as próprias energias.

Saber esperar nos fortalece!

 

Saber esperar é saber isolar-se e recolher-se quando necessário.