Neste artigo, vou tentar mostrar para vocês um pouco do meu atual trabalho, empresarial e nosso trabalho voluntário pelo bairro onde crescemos.

Uma pequena empresa, em Belford Roxo, RJ. Já conseguimos o respeito do Município, onde até as crianças reconhecem os equipamentos e pedem para trabalhar conosco. O objetivo é mostrar para as crianças que vale a pena lutar com os estudos, que é a unica arma realmente eficaz para lutar, um exemplo, para a garotada que tem direito de sonhar com uma vida digna!!!

No trabalho voluntário, somos coadjuvantes: porque quando a população ver um bom exemplo, ela se envolve, então dentro de poucos minutos, aparecem para ajudar também, uns com ferramentas, trabalho braçal e até um cafezinho sai. A cada novo trabalho que conquistamos, a comunidade também ganha. Essa é a maneira de amar o próximo que adotamos!!!
Um abraço Sincero, com lágrimas nos olhos, de tanta gratidão, não tem preço!

Abrir uma empresa familiar é a solução

Para diversos problemas que uma empreendedora pode enfrentar no começo da jornada, como falta de capital e ajuda com mão de obra. Os valores da família se transformam na cultura da empresa e o objetivo é que todos se tornem mais unidos e empenhados em fazer o negócio dar certo
Se não há uma delimitação clara do que é o sistema familiar e organizacional, a tendência é que os conflitos na empresa familiar ocorram frequentemente e se tornem cada vez mais complexos. Logo, todo e qualquer resolução de conflito deverá abordar o sistema familiar e organizacional.

No entanto, essas vantagens podem facilmente virar problemas. “Como o ambiente é mais informal, geralmente, as decisões são tomadas mais rapidamente, pois muitas vezes apenas uma pessoa toma as decisões dentro da empresa”, diz Ligia Molina, professora de gestão de pessoas da IBE-FGV e coach de carreira.

Outro ponto fraco é a dificuldade em separar a vida profissional da pessoal. Quando os empreendedores falham nessa tarefa, todos padecem – desde a presidência até os funcionários.

4 principais formas de resolver conflitos na empresa familiar:

1 – Delimitar bem o que é família, empresa e suas intersecções.

Desenhe com o grupo o que deve ocorrer somente no âmbito familiar, no organizacional e em ambos.

2 – Definir o que querem preservar e alcançar no sistema familiar e organizacional

Defina o que deve ser preservado e alcançado em cada sistema – aquilo que não se abre mão – e verifique é coerente e problematize.

Um exemplo, se quisermos preservar a ausência de conflitos na empresa familiar, será que abriremos espaço para conversar sobre as discordâncias na gestão da empresa?

3 – Definir o propósito da empresa e o quanto do sistema familiar deverá influenciar e determinar o sistema organizacionalEm muitas situações vemos que a organização se distanciou do seu propósito e atualmente seu foco é servir a família.

Nestes casos, é fundamental realizar um trabalho para (re)conhecer o propósito da organização e fazer um acordo sobre o quanto o sistema familiar deverá influenciar o sistema organizacional.Adotar ações coerentes como criar um conselho, contratar gestores de fora, criar um plano de sucessão podem acabar com os conflitos na empresa familiar.

4 – Definir papéis e responsabilidades e regras claras de autonomia, avaliação de desempenho, promoção e tomada de decisão.

Estranha no ninho

“Aquilo era apenas uma extensão da casa deles”, desabafa M.*, que ficou três meses – apenas o período de experiência – no departamento comercial de um hotel. Ela conta que a falta de procedimentos fazia com que as decisões fossem tomadas com base naquilo que queria a gerente comercial, uma das filhas do dono do negócio.

Entre os deslizes comuns, M.* lembra das cobranças sem fundamento e da personalidade explosiva da gerente. “Diversos funcionários eram registrados pela empresa, mas trabalhavam na residência dos donos. Eles tiravam as camareiras do serviço para limpar a casa deles, então, eu acabava ouvindo as reclamações dos hóspedes, porque a manutenção dos quartos ficava a desejar”, diz. Essas e outras medidas descabidas fizeram com que ela pedisse demissão.

Já a jornalista T. teve duas experiências igualmente desconfortáveis: uma em São Paulo e outra em Londres, no Reino Unido. “Na primeira, onde eu era auxiliar administrativa em um comércio de brindes, um mandava e o outro desmandava. Além disso, o filho mais novo não fazia nada.”

Nem mesmo a experiência internacional foi capaz de desfazer a má impressão de T. a respeito de empresas familiares. “Os donos não me pagaram integralmente, brigavam diante dos funcionários e eram descontrolados tanto emocional quanto financeiramente”, conta.

 

Parece que este é um trabalho voluntário? Pois é sim!

Irmã do dono

 

Trabalho com meu irmão no ramo da construção civil, ao contrário do exemplo de M., não posso reclamar da falta de trabalho: além de cuidar da parte financeira e administrativa, ainda atuo no setor de compras, atendimento a clientes RH e organização de orçamentos, construção de manifestos, marketing...

A empresa é do meu irmão e era também do meu pai, que faleceu 25/12/2017, mas ele nunca conseguiu, de, fato gerenciá-la. Alguns amigos do meu irmão trabalham aqui e aproveitavam para não levar o serviço a sério, confesso. As contas da empresa da família administro com muita precisão e planejamento, para que os bens, como ferramentas de trabalho da empresa possam ser aumentados para que esta, esteja competitiva no mercado. Intervenho sempre, apesar da resistência do meu irmão a mudanças.

Além de separar as questões profissionais das pessoais, tomo o cuidado para não deixar que as brigas familiares desanimem os outros colaboradores da empresa. Eu fico muito chateada com meu irmão pelo pouco caso que ele faz diante das coisas que eu ainda quero implantar para melhorar a empresa, mas os colaboradores não podem sentir isso. Senão, criaremos um desânimo generalizado e todo mundo acabará fazendo pouco caso, a exemplo do dono.

 

Driblando os desafios de ter uma empresa familiar

Os relatos de funcionárias e até de familiares mostram que gerenciar uma empresa familiar é um grande desafio. Infelizmente, ainda há uma grande resistência dos empreendedores em profissionalizarem o negócio, assim como em padronizar processos. “Porém, é essa administração profissional que possibilitará o controle e diminuirá os efeitos de ações tomadas por impulsos emocionais”, diz Maria Terezinha Peres, consultora do Sebrae-SP.

Essa resistência leva empresários a colocarem seus filhos em posições de liderança – mesmo que não haja nenhuma capacitação. “Eles precisam saber o básico de todas as áreas e estar à par de todas as situações. Devem se aperfeiçoar em cursos e treinamentos e terem mentores para auxiliarem no processo. Não dá para assumir sem saber nada”, afirmo

 

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Aqui, também tem trabalho voluntário! Essa é a escola Municipal Padre Ramon em Belford Roxo. Esse que esta lixando o teto, é o dono da Teldan, meu irmão que um dia ajudei a conduzir para um futuro, quase que impossível! Mais como o "Desafio me move", nunca desisti dele. Hoje um homem de bem, graduado Bacharel em Administração de Empresa, empresário...

Deixo aqui uma sugestão de leitura para precisa entender um pouco mais sobre gestão da empresa familiar.

Muitos conflitos ocorrem por não definirmos claramente as regras de gestão por acreditarmos que irá minimizar os conflitos na empresa familiar e as cobranças. Mas é justamente o contrário!

Defina o quanto antes os papéis, de cada um familiar, suas responsabilidades e as regras de gestão de forma clara.

Nós da Teldan, agradecemos a leitura do artigo,

onde tem um pouco do nosso trabalho!

 

Tania Costa da Silva França