Estamos terminando o ano de 2021, um ano avassalador, onde nós seres humanos estamos sendo a cada dia testados de maneira extrema. Um ano onde a Covid atingiu seu ápice, e perdemos muitos entes queridos, pessoas que nos ajudaram a chegar até aqui. Tivemos que nos reinventar, nos readaptar, nos questionar, e ao mesmo tempo conviver com os extremos, os que acreditam em Deus, mas não abrem mão da ciência na busca da Cura, e daqueles que tem a negação como bandeira e acreditam que são Super Homens. E mesmo diante do Caos instalado e de um ambiente totalmente hostil, estamos caminhando na busca do bem comum. Não é fácil, mas é extremamente necessário a sobrevivência de todos, que possamos deixar um pouco a retórica negativista de lado e pensarmos mais no coletivo e nas pessoas. É hora de união, é hora de deixarmos de lado, se é que existe um único lado correto? E passarmos a praticarmos a indulgência, respeitando as diferenças, e o que cada um pode contribuir de forma efetiva, na direção do bem comum! Lembrando que o resultado, só se obtém de forma plena através da Soma das diferenças. Por isso, encerrando meu ciclo de artigos em 2021, estarei abordando a ESPERANÇA.

Atravessamos um momento de profunda crise, no que conhecemos de racionalidade. Não é possível observar ou medir um objeto sem interferir nele, sem o alterar, e o objeto que sai de um processo de medição não é o mesmo que entrou. Não conhecemos o real senão o que introduzimos nele, ou seja, que não conhecemos do real senão a nossa intervenção nele. Por um lado, sendo estruturalmente limitado o rigor do nosso conhecimento, só podemos aspirar a resultados aproximados e por isso as leis da física são tão probabilísticas. Por outro lado, a hipótese de determinada solução é inviabilizada uma vez que a totalidade do real não se reduz à soma das partes em que dividimos para observar e medir. A distinção sujeito/objeto é muito mais complexa do que à primeira vista pode parecer. A distinção perde os seus contornos dicotômicos e assume a forma de um continuum. 

O atual momento, faz com que a humanidade passe a questionar a causalidade dos fatos. Entretanto o questionamento da causalidade nos tempos modernos vem de longe, pelo menos desde David Hume e do positivismo lógico. O conceito de causalidade (ligação entre causa e efeito), adequa-se bem a uma ciência que visa intervir no real e que mede o seu êxito pelo âmbito dessa intervenção. A causalidade é apenas uma das formas do determinismo e que por isso tem um lugar limitado, ainda que insubstituível, no conhecimento científico. Pois tudo que nos acontece, acontece de forma natural e seletiva, ou quando há a intervenção e ação direta de quem causou o problema. E de forma direta e objetiva o próprio Homem!

E o que a ESPERANÇA tem a haver com isso? Tudo! Aquele que tem esperança, tem Fé, Fé em Deus, Fé na Vida, Fé no Homem e Fé no que Virá! A esperança nos faz dar o primeiro passo e sair do lugar comum. Nos faz sair da zona de conforto, nos faz questionar, nos faz ir além! Nos faz buscar, nos faz aprender, nos faz enxergar o próximo, nos faz entender que as diferenças são apenas superficiais, e que no fundo TODOS fazemos parte de uma mesma engrenagem, que se chama VIDA!

Então que em 2022, tenhamos ESPERANÇA!

Pensem nisso e até 2022! 

Sobre o Autor: 

José Renato Alverca

É Business Division Manager da Gi Group.

É Membro Fundador do IBPDICC – Instituto Brasileiro de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Crédito e Cobrança, Pesquisador, Especialista em Crédito, Cobrança, Meios de Pagamento, Adquirência, Outsourcing, Gestão de Pessoas e RH e TI.

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