Às vezes penso que não somos mais felizes porque não queremos.
Ou não nos esforçamos o suficiente.
A mínima coisa pode mudar nosso humor e, se isso acontece de manhãzinha, para muitos o dia inteiro fica triste.
Talvez, ficando adulto, a gente se torne adulto demais.
Perdemos a capacidade de nos alegrar com as coisas pequenininhas, ficamos talvez, guardando o riso para as grandes ocasiões, como as roupas bonitas, fechadas em armários.
E se essas ocasiões tardam, então passamos boa parte da vida sem ter aproveitado. 
Uma pena…
A felicidade é um exercício diário de levantar a cabeça e seguir em frente, apesar dos pesares.
É não deixar que as tristezas dominem o dia, não deixar que as mágoas sejam mais fortes que as boas lembranças.
Felicidade é reconhecer-se pequeno e dizer-se: agora estou assim, mas nada me impede de abrir a janela e deixar que o sol penetre e traga luz para a minha vida.
É sempre possível fazer um esforço… e geralmente são as coisas pelas quais lutamos com nosso coração que dão razão à nossa vida.
Eu te desafio a reclamar menos do que não dá certo.
E a sorrir a cada pequena conquista.
E, ao invés de olhar sempre para a própria vida, virar um pouco a cabeça e enxergar o outro.
A saborear cada passo e não te preocupar somente com a meta final.
E, por mais que as coisas fiquem nebulosas, não endurecer.
A entender que certos vazios fazem parte do processo.
A não esquecer das delicadezas que importam tanto.
A lembrar sempre que todo mundo tem uma força que só aparece na hora do aperto. 
E a se deixar enfraquecer, às vezes.
A ter consciência de que ninguém está aqui por acaso, e que precisamos ter objetivos concretos na vida. 
E a aceitar que nem sempre descobrimos quais são esses objetivos cedo.
A nunca desistir de tentar e a não se esconder no primeiro não.
A entender que sonhos são fundamentais para a nossa sanidade mental. 
E a não esquecer de quem nos acolhe.