Acredito que todo e qualquer ser humano possui suas crenças e individualidade, desde pessoal, profissional de forma social e até intelectual.

Será que está correto ser lembrado a todo instante da presença do seu antecessor no cargo pelos seus superiores ?

Será que o fantasma do passado persegue o futuro que a empresa deseja? Ou será que as colocações  te são feitas  para te desestabilizar, desconstruir ao invés de construir ?

Ninguém é igual a ninguém -  as pessoas são singulares e cada pessoa desenvolve seus valores e suas crenças. Jamais qualquer pessoa poderá ser bom ou ruim comparada a outra pessoa, se nem se quer um não conheceu o outro.

Quando te fazem referências de um passado, é porque de fato pode ter sido muito bom ou muito ruim. Nas referenciar as pessoas ou cobrá-las de um exemplo que deixou de ser bom...Será  esse o caminho?

Isso me faz voltar a lembrar as comparações que muitos pais fizeram e fazem com seus filhos. Enaltecem as qualidades de um e aponta os erros do outro. Ao meu ver, comparações devem se dar quando pessoas estão vivendo a mesma fase ou quuando se conhecem. Trazer um fantasma todas as vezes que se quer pontuar algo a alguém, será  correto?

Tenho me feito esse questionamento, até  porque, quando você está cheio de garra, energia, motivado e por qualquer situação,alguém te faz comparações de alguém que você sequer  teve contato ou conheceu...Se estava tão bom assim por que trocou?

Precisamos, de fato, querer entender essas comparações são feitas no mundo corporativo. Até porque isso não agrega nenhum valor! Exemplos, quando são bons, devem ser  estimulados e utilizados para massagear o ego das pessoas e não para  rebaixá-las.

Essa situação não agrega valor na vida de nenhum profissional, muito pelo contrário, o faz refletir se de fato,  o profissional está no lugar certo para a continuidade de sua carreira.

Deixo aqui essa pergunta para aqueles que quiserem participar desse debate::  O quanto somos parecidos ou lembrados por um passado que já não existe para o novato que chega para assumir as  novas funções que alguém deixou.

Talvez existam pessoas que ainda durmam com o fantasma de um  passado, será?  

Há diversas outras formas de poder enaltecer qualquer exemplo bom, e pontuar a quem quer que seja o que se deve melhorar.  

Quando te lembram do teu antecessor, ou fazem referência a ele, o quanto isso chega a te incomodar?  

A percepção que tenho, é que se ele era tão bom assim, porque trocou? Isso me lembra também aquelas pessoas que se casam por duas ou três vezes, e se casam com alguém que nunca se casou.  Por isso que em muitos segundos e terceiros casamentos, aquele que se casa pela primeira vez, vai ter que engolir muitas comparações que estão presas no passado de alguém. Mas será que as pessoas estão dispostas a conviver com um fantasma qualquer? Será mesmo que uma pessoa sendo comparada a outra se desenvolverá mais? Ou isso poderá  desestimulá-la? E quanto este ou esta, que assume um lugar de um antecessor,  está de fato preocupado com aquele que não conheceu?

As pessoas são únicas, são criativas e inovadoras. Se você as compara, é sinal que a pessoa atual não atende as  expectativas. Até que ponto o Gestor se desapegou daquele que demitiu?

Há muitas pessoas hoje fazendo terapias para tentar entender como interagir com as pessoas, ou fazê-las entender que todos somos diferentes e tudo começa lá trás, com o inicio da nossa família, nossos valores, nossos credos, nossos estudos. O que de fato cada um quer para sua vida? Comparações não são saudáveis! Precisamos aceitar as pessoas como elas são e não  rotulá-las.

Pessoal, fica aqui o meu artigo, para que leiam e até responderem: o quanto isso se torna saudável dentro de uma empresa?

Um abraço e até a próxima.

Ailton Moraes